LANÇAMENTO DOS LIVROS:
BAARAZ KA'AUPAN e
RECADO DO BENDEGÓ
MUSEU PARANAENSE * Curitiba * 14/DEZ * 19h30 [leia o release]
O artista Gustavo Caboco Wapichana em conjunto com a PICADA LIVROS
lançam as duas publicações com encontros sobre literatura indígena,
fala-performance "Coma Colonial" e exibição de curtas.
CASA DO POVO * São Paulo * 18/JAN [+ infos em breve]
*pré-venda: entrega dos livros nos eventos de lançamento /
envios por correio a partir de 18/JAN/2023.
BAARAZ KA'AUPAM
Baaraz Ka'aupan significa “campo em chamas” em língua Wapichana. Há um fogo que ultrapassa a borda academicista, incendeia a pesquisa-extrativista e que, com apoio de artefatos-coloniais, contribuíram para um apagamento do pensamento indígena. Identificar estas chamas nos possibilita atualizar estruturas e edificações. As chamas-chamados nos convocam a pensar para além da ideia da tradição-museu.
RECADO DO BENDEGÓ
Vovó chamou pedra do céu e ela se apresentou no sertão baiano. Seu retorno, um campo em chamas, a kultura anda: é indígena esta pedra do bendegó [meteorito]. Há uma fricção de narrativas: sua história terrena, a sertaneja, a nativa, sua folclorização, colonização, cientificização e resistência. Indígena / alienígena. É necessário um passo: o de ouvir a pedra. Há um brilho dentro que não é possível extrair.
Os livros* nasceram do processo de ateliê em deslocamento para a criação da instalação “Kanau’Kyba”, proposta pelo artista e sua família na 34ª Bienal de São Paulo (2021).
*recado do bendegó foi impresso com o parquinho gráfico
*baaraz ka'aupan foi impresso na gráfica cinêlândia
entrega dos livros nos eventos de lançamento /
envios por correio a partir de 18/JAN/2023.
SOBRE O ARTISTA:
Gustavo Caboco, nascido em Curitiba, Roraima. (1989). Artista visual Wapichana, trabalha na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra. Sua produção com desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance propõe maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas e sobre a produção e as retomadas da memória. Dedica-se também à pesquisa autônoma em acervos museológicos para contribuir na luta dos povos indígenas.
Instagram: @gustavo.caboco
LIVROS * PUBLICAÇÕES * ORALIDADE
instagram: @picada.livros
GUSTAVO CABOCO
2022
mas por onde andam nossas histórias Wapichana?
Esta é uma seleção das ações, eventos, obras, exposições e pesquisa
que realizamos no ano 2022.
"retorno à terra
são caminhos de ida."
WAPICHANA, GUSTAVO
oralidade-literária
coma colonial
performance musical e literária realizada no evento de lançamento das publicações "Baaraz Ka'aupan" e "Recdo do Bendegó"
exposição
o curso das coisas
obra "tronco de uma grande árvore" na Ópera de Arame, Curitiba - PR.
exposição
um século de agora
apresentamos a instalação e pesquisa "encontros d-fusos". Em conjunto com Lucilene Wapichana apresentamos 22 fusos e obras que tecem nossa história Wapichana partindo da nossa pesquisa e escuta do fio de algodão. Itaú Cultural, São Paulo - SP.
exposição
A parábola do progresso
instalação "meu avô em mim, nosso avô em nós" e pintura "MAKUNAIMARTE".
entrevista
conectando histórias indígenas
no Brasil
conversa que fizemos para a revista contemporaryand
encontro-pesquisa
Projeto Aldear
registros na aldeia Wassu em Guarulhos - SP.
Este ano fui convidado pra fazer parte deste grupo de pesquisadores indígenas e contribuir nas discussões sobre sistemas em decadência.
Seguirei com estes trabalhos em 2023.
"Mas o que é decadência?"
exposição
atos de revolta: outros imaginários sobre independência
Gustavo Caboco Wapichana e Roseane Cadete Wapichana apresentam o filme e instalação "somos fronteiras vivas" refletindo a história de resistência Wapichana no contexto da "comemoração" do bicentenário da independência do Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
ateliê-lavrado
Foi nesse processo que aprofundamos em oficinas de costura, atividades de trilha sonora, aulas sobre contextualização históricas e atividades de arte-performance em nossos processos de ateliê em Roraima.
ajuri-coletivarte
arte em fibras de bananeira Wapichana
Produções de artes coletivas em conjunto com artistas indígenas de Roraima. Iniciativa de Valdélia Wapichana no ateliê Artes e Fibras.
arte têxtil e damorida
Realizamos oficinas de bordado para crianças em nosso ateliê-lavrado.
conferência
extravios e extensões
Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos USP IX Colóquio História, Arqueologia e Antropologia da América Indígena.
exposição
Coma Colonial no
32° Programa de Exposições CCSP
Artista convidado. Apresentei a instalação "Coma Colonial" com fotografias, desenhos, objetos e têxteis.
"mas quando é que as margens tocam os centros culturais?"
"e assim nasceram os nossos sonhos", 2022
"coma colonial: memoricídio autoral" 2022
"encontro di-fuso: fiando com espinhos de jauari", 2022
exposição
ouvir àterra
exposição individual na Millan.
auto-curadoria.
São Paulo, SP.
cinema
Kanau'Kyba
O curta de animação dirigido por Gustavo Caboco esteve em alguns festivais em 2022.
- Traços Curitibanos Cine Passeio Curitiba-Pr
- 11ª Mostra Ecofalante de Cinema
= 5a Mostra Sesc de Cinema
- mostra competitiva do Festival Mate com Angu
- exposição Nhandu Marandu Museu do Amanhã - RJ
- ITAUCULTURAL PLAY
- exposição contra-memória, Theatro Municipal - SP
- 34ª Bienal de São Paulo
exposição
devir indigena
fomos convidados para o projeto respiração edição 25 com Denilson Baniwa e Gustavo Caboco. Apresentamos "pédra engole peixe ou boca da terra", instalações e esculturas têxteis no museu casa Eva Klabin.
ateliê de escuta
pé do mangue
Registro do processo de gravação* que realizamos na lagoa das tretas, Rio de Janeiro.
*parte da instalação "pédra engole peixe ou boca da terra".
exposição internacional
a obra extensão Wapichana (2021) foi ao Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos em Santiago (Chile)
Desenho
Realizamos, em conjunto com Ricardo Werá, a identidade visual da AVYU - curso online de língua Guarani M'Bya com encontros de desenhos na Tekoa Takuaty, ilha da cotinga - PR.
muralismo
"caminho na canoa e assim nasceram os nossos sonhos."
Criação do mural-encontro e atividade de inauguração do mural com o grupo de teatro do espetáculo "amazonias".
SESC PINHEIROS, SP.
“Não vim para falar de tradição. Com-tradição.”
prêmio
indicação ao Prêmio Pipa 2022
#premiopipaterraindigena
editorial
Vozes Indígenas na Saúde: trajetórias, memórias e protagonismos
Fiz desenhos para uma série de publicações neste ano, mas uma que fico realizado de contribuir são os desenhos par "Vozes indígenas". Organizado por Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos e coordenação editorial da Piseagrama.
exposição
67º Salão Paranaense
Participação com a obra coma colonial. Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC. Curitiba – PR.
professor convidado
ministrei a aula pública
coma colonial
a convite do MASP professores.
intervenção urbana
Coma Colonial
nas ruas de São Paulo através do projeto M.A.P.A
Desenho
realizei desenhos para o livro "Ciranda da roça" de Kamuu Dan Wapichana publicado no projeto (entre parentes).
Assista aqui
oralidade-literária
em Netos de Makunaimî
leitura de textos para grupo de pesquisadores indígenas no MuSa - UFPR. Curitiba - PR
conferência internacional
aabaakwad
Participei da mesa "Cosmologyscapes" no encontro indígena "aabaakwad".
Este encontro acontece a partir da movimentação e articulação de curadores e artistas indígenas no pavilhão Sami na Bienal de Veneza. Muito aprendizado e força de ver estas manifestações realizadas a partir da presença indígena de povos do mundo todo. Um encontro para pensar as direções que nossas histórias atravessam.
video-performance
plantando 33 bananeiras no palácio de buckingham
É que os britânicos fizeram parte do processo de divisão do território e famílias Wapichana na fronteira GUYANA-BRASIL. Aprofundamos essa pesquisa no projeto "somos fronteiras vivas".
pesquisa-documento
Museu Britânico
Encontro com seres-objetos de nosso povo Wapichana na reservaa técnica do British Museum. Londres - UK
conferência
corpo di-fuso
Apresentei minha pesquisa em artes visuais que venho realizando desde 2001 na Universidade de Manchester em conjunto com outros pesquisadores indígenas dentro do projeto Culturas do Antirracismo na América Latina (CARLA).
performance sonora
& oralidade-literária
encontros di-fuso
Apresentação da performance no "Festival of Latin American anti-racist & decolonial art. Contact Theatre, Manchester, UK.
live
Mekukradja 2022
Participação no ciclo de conversa de abertura: "Estive aqui o tempo todo, mas você não viu”.
exposição internacional
ways of caring - State of Fashion Bienalle
Participação com a obra "Ela me visitou". Arnhem, Holanda.
Gustavo Caboco e Lucilene Wapichana, 2021
bordado, pintura, flor do algodão, fusos, fio Wapichana, rolos de fio industrial, texto 160 x 120 cm
obra
fios da ancestralidade
Gustavo Caboco e Lucilene Wapichana, 2021
bordado em tule, 160 x 120 cm
pesquisa-fotografia
encontro di-fusos Museu Paranaense
pesquisa no acervo têxtil e indígena do Museu Paranaense. Curitiba - PR
fala
IMS - ARQUIVOS DE IMAGENS DE POVOS INDÍGENAS
Neste seminário apresentei o projeto Retomada da imagem na mesa sobre Museus.
Assista aqui
exposição
Kwá yepé turusú Assojaba Tupinambá - Essa é a grande volta do Manto Tupinambá
itinerância da exposição na Comunidade Indígena Serra do Padeiro - BA.
antibatismo de Makunaimi e pussanga da pedra, 2019-2022
pintura sobre tela, 290 x 140 cm (cada)
MAKUNAIMARTE, 2022
pintura sobre tela, 20 x 20 cm (cada)
texto
não apagarão nossa memória
Gustavo Caboco e Roseane Cadete
Leia a colaboração que realizamos para a plataforma a perfect storm.
documentário
olhos doados
Desde 2016 venho produzindo um documentário de modo autônomo e o início de 2022 foi organizando este material.
pesquisa-exposição
retomada da imagem no Museu Paranaense
Realizamos o evento de fechamento da exposição com falas do artistas e gravações de entrevista para o arquivo do Museu sobre nossa pesquisa no acervo fotográfico do museu.
Em 2023 vamos lançar uma publicação do projeto.
obra
watuminpen paradan day:
pedra do céu
Gustavo Caboco, 2021
acrílica sobre tela, 290 x 140 cm
exposição
34ª Bienal de São Paulo
Depois de nossa apresentação em São Paulo em 2021 a instalação "Kanau'Kyba" fez parte da itinerância da Bienal em 2022 no espaço Cultural Unifor em Fortaleza – CE *. No Sesc Campinas - SP e no Centro Cultural Vale Maranhão - MA
pesquisa
Fundação Bienal de São Paulo
Há uma pesquisa que iniciamos em 2019 e que apresentamos na publicação educativa da 34ª Bienal Primeiros Ensaios. Seguimos com a pesquisa no arquivo da fundação Bienal num projeto que vamos apresentar em 2023.
atualizações
atualizações
atualizações
atualizações
atualizações
no campo invisível
das traduções
"viemos de um campo em chamas.
chama-chamado."